NONO CREW
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Slides para estudos 4 ciclo
http://pt.slideshare.net/edvaldoplopes/segunda-guerra-mundial-40818323
http://pt.slideshare.net/edvaldoplopes/2-guerra-mundial-38076659
http://pt.slideshare.net/edvaldoplopes/periodo-entre-ditaduras-populismo-brasil
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Jornal Histórico
O link do nosso jornal histórico está abaixo:
Grupo:
Andreas
Gabriel
Fernando
Julia Benatti
Cecília
Letícia
Tiemi
Gustavo
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Trabalho ( Israel-Palestina ) Bruno, Diego, Gabriel, Guilherme e Renan.
Relatório:
Os
conflitos entre Israel e a Faixa de Gaza se intensificaram em junho e julho de
2014. Os dois territórios apresentam instabilidade política há anos, ou seja,
existe todo um processo histórico conturbado e, com a passar do tempo, as divergências
no Oriente Médio vem provocando inúmeros confrontos, resultando em morte e
destruição.
Esse
aumento da violência apresenta motivações diferentes entre os dois lados. Para
Israel, os principais motivos são: o Hamas é o responsável pelo sequestro e
assassinato de três adolescentes; pelo ataque feito pelo Hamas com foguetes e,
ao mesmo tempo, a melhoria de seu arsenal de guerra de forma geral. Os
israelenses acusam o Hamas de serem um grupo terrorista que não reconhece a
existência do Estado de Israel e que não aceita a rendição e o desarmamento.
Já para os
Palestinos, os principais motivos da guerra são: um adolescente sequestrado e
assassinado em Jerusalém (o jovem foi queimado vivo). Tal ocorrência levou à prisão de seis extremistas pelo assassinato do
garoto, sendo que três dos detidos confessaram o crime. Grande parte da
população palestina reivindica o controle israelense sobre o território da
Faixa de Gaza, afirmando ser abusivo e completamente desrespeitoso aos direitos
humanos. Isso ocasiona problemas como a fome (embora a Faixa de Gaza tenha
acesso ao mar, não é permitida a pesca), pobreza e desemprego (intervenções
contra o “comércio” palestino), além da dependência de recursos básicos como
eletricidade, água e meios de comunicação.
Com a
força militar do exército de Israel, o número de mortos palestinos é bem maior
do que o de israelenses. Outro motivo para ira palestina se dá pelo fato de
Israel ter detido inúmeros militantes do Hamas em sua busca aos adolescentes
sequestrados. Com cerca de 2 milhões de habitantes em aproximadamente 365
quilômetros quadrados, a Faixa de Gaza é um lugar de altíssima densidade
demográfica, ou seja, é extremamente concentrado e povoado. Intensifica, com
isso, a possibilidade de maior número de mortos com os bombardeios.
_____________________________________________________
Linha do tempo :
Relatório Israel e Palestina- Julia Tosto, Maria Eduarda, Francine, Helen, Julia Benatti.
Relatório
A escalada de violência que começou em junho deste ano entre Israel e
palestinos é o terceiro conflito do tipo desde a tomada da Faixa de Gaza pelo
grupo islâmico Hamas, em 2007.
Entre 8 de julho e 5 de agosto, quando foi decretada uma trégua humanitária de três dias, o conflito já
havia matado mais de 1.800 pessoas do lado palestino – a maioria civis. Também
morreram 64 soldados e três civis do lado israelense.
As raízes do confronto são antigas. Ao longo dos anos, ambos os lados
foram ampliando as demandas para uma paz definitiva, tornando cada vez mais
distante um acordo. Entenda as exigências históricas e os argumentos de cada
lado do confronto:
MOTIVOS DE ISRAEL
- O país afirma categoricamente que o Hamas é o responsável pelo sequestro e assassinato dos três adolescentes israelenses em 12 de junho.
- O país afirma categoricamente que o Hamas é o responsável pelo sequestro e assassinato dos três adolescentes israelenses em 12 de junho.
- O Hamas não só atira foguetes de Gaza para o lado israelense, como
também aumentou seu arsenal, que agora pode atingir o centro de Israel como
nunca antes. Israel considera que não pode ficar parado diante desta situação.
- Israel alega que o Hamas esconde militantes e armas em locais
residenciais em Gaza, por isso é necessário atacá-los, mesmo que isso
signifique que civis estejam entre as vítimas.
- Para Israel, o Hamas é um grupo terrorista que não reconhece a
existência do Estado de Israel e não aceita se desarmar.
MOTIVOS DOS PALESTINOS
- Um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo. Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime.
- Um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo. Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime.
- A maioria dos palestinos considera o controle israelense sobre a Faixa
de Gaza abusivo e a situação humanitária insustentável. Os moradores dependem
de Israel para ter eletricidade, água, meios de comunicação e até moeda.
- Nos confrontos entre Israel e o Hamas, a força de ação do exército
israelense é desproporcionalmente maior. Em todos os confrontos até agora, o
número de mortes do lado palestino foi muito maior.
- Israel deteve centenas de militantes do Hamas em sua grande busca na
Cisjordânia pelos três israelenses sumidos em junho.
A mais recente escalada de violência começou com o desaparecimento de três adolescentes israelenses na Cisjordânia. Israel acusou o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, do sequestro. O grupo islamita não confirmou nem negou envolvimento. Israel deslocou soldados para a área da Cisjordânia e dezenas de membros do Hamas foram detidos. Foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel.
A mais recente escalada de violência começou com o desaparecimento de três adolescentes israelenses na Cisjordânia. Israel acusou o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, do sequestro. O grupo islamita não confirmou nem negou envolvimento. Israel deslocou soldados para a área da Cisjordânia e dezenas de membros do Hamas foram detidos. Foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel.
Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas
de tiros. A tensão aumentou, com Israel respondendo aos disparos feitos por
Gaza. No dia seguinte, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em
Jerusalém Oriental. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo.
Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto
palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas
de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de revolta e protestos
em Gaza.
No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul
de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou
dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Os militantes de Gaza
responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv. Após os
bombardeios, Israel decidiu atacar Gaza também por terra.
O ponto de vista israelense é de que o Hamas cresceu acostumado a lançar foguetes e nenhum país pode tolerar isso. Atacar fortemente o grupo é a maneira que o governo enxerga de conseguir garantir sua paz. O Estado justifica a morte de civis nos bombardeios como fatalidades e culpa o Hamas por esconder militantes e armas em locais civis.
O ponto de vista israelense é de que o Hamas cresceu acostumado a lançar foguetes e nenhum país pode tolerar isso. Atacar fortemente o grupo é a maneira que o governo enxerga de conseguir garantir sua paz. O Estado justifica a morte de civis nos bombardeios como fatalidades e culpa o Hamas por esconder militantes e armas em locais civis.
Como informa a agência Associated Press, Israel afirma se esforçar para
minimizar os "efeitos colaterais" ao emitir sinais de alerta para
moradores e antecipar ataques grandes com bombas pequenas. Além disso, os
israelenses veem o Hamas como um inimigo mortal que não pode ser tolerado e,
devido a suas bases radicais islâmicas, há pouca chance de diálogo.
A Faixa de Gaza foi tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005 – embora boa parte das fronteiras e territórios aéreos e marítimos ainda sejam controlados pelos israelenses. Em 2007, o grupo Hamas – considerado terrorista por Israel – venceu as eleições parlamentares palestinas, fato não reconhecido pelo opositor Fatah. O racha na administração fez com que o Hamas controlasse a Faixa de Gaza, e o Fatah ficasse a cargo da Cisjordânia. Desde então, Israel e o Hamas não dialogam.
Para os palestinos, a situação em Gaza é insustentável. Desde a tomada do poder pelo Hamas, Israel impede a passagem por terra no norte e leste, e pelo mar a oeste, bloqueando também as viagens aéreas. O Egito completa o cerco com um controle pesado das fronteiras com a Faixa de Gaza no sul. A região de 1,7 milhões de pessoas está lotada de favelas em um território de menos de 40 km de extensão e com poucos quilômetros de largura.
Para muitos palestinos, até mesmo os que não apoiam o Hamas, os ataques
com foguetes contra os que eles enxergam como causadores de seus tormentos é
uma resposta considerada aceitável. Com o fracasso dos últimos 20 anos de
negociações de paz para conseguir formar um Estado independente palestino,
alguns temem que a ocupação da Cisjordânia possa ser permanente e o que se tem
é um cenário de desânimo e desespero.
Há muita divisão em Israel, e é difícil falar em um "ponto de vista israelense" - mas isso não se aplica ao Hamas e a seus foguetes. Essa é uma oportunidade única para o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Muitos israelenses se opõem às suas políticas em relação aos palestinos em geral, e alguns realmente abominam seu apoio a novos assentamentos judaicos na Cisjordânia. Mas a vasta maioria dos israelenses não confia e se opõe ao Hamas - autores de vários ataques suicidas contra civis e detratores dos esforços de paz feitos pelos palestinos moderados. Para Netanyahu, cada derrota do Hamas é uma chance de popularidade.
Políticos árabes condenam frequentemente Israel, mas poucos genuinamente morrem de amores pelo Hamas. O grupo palestino é parte de uma vertente política do Islã que, com as Revoltas Árabes, está sendo combatida em toda a região, primeiro no Egito (com a saída da Irmandade Muçulmana), mas também em países do Golfo. Até seu aliado Irã deixou de apoiá-lo e seus recursos estão se esgotando - enquanto vários países do Ocidente os consideram um grupo terrorista.
Há muita divisão em Israel, e é difícil falar em um "ponto de vista israelense" - mas isso não se aplica ao Hamas e a seus foguetes. Essa é uma oportunidade única para o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Muitos israelenses se opõem às suas políticas em relação aos palestinos em geral, e alguns realmente abominam seu apoio a novos assentamentos judaicos na Cisjordânia. Mas a vasta maioria dos israelenses não confia e se opõe ao Hamas - autores de vários ataques suicidas contra civis e detratores dos esforços de paz feitos pelos palestinos moderados. Para Netanyahu, cada derrota do Hamas é uma chance de popularidade.
Políticos árabes condenam frequentemente Israel, mas poucos genuinamente morrem de amores pelo Hamas. O grupo palestino é parte de uma vertente política do Islã que, com as Revoltas Árabes, está sendo combatida em toda a região, primeiro no Egito (com a saída da Irmandade Muçulmana), mas também em países do Golfo. Até seu aliado Irã deixou de apoiá-lo e seus recursos estão se esgotando - enquanto vários países do Ocidente os consideram um grupo terrorista.
A Autoridade Palestina recentemente propôs um governo conjunto com o
Hamas, mas a animosidade com o grupo secular Fatah, do presidente Mahmoud
Abbas, foi mais profunda. O Hamas não aceita as condições propostas pela comunidade
internacional para ser um ator global legítimo: reconhecer Israel, aceitar os
acordos anteriores e renunciar à violência.
Na batalha pela opinião pública, Israel pode ser uma vítima de seu próprio sucesso na prevenção de fatalidades internas. Seu potente sistema de defesa "Cúpula de Ferro" abateu inúmeros foguetes do Hamas, reduzindo a pouquíssimas as vítimas israelenses durante os três últimos conflitos contra o grupo islâmico. Já o ataque do Estado judeu é intenso e deixa centenas de vítimas - muitas delas civis - do lado palestino, o que pesa negativamente na opinião pública interna e internacional.
Na batalha pela opinião pública, Israel pode ser uma vítima de seu próprio sucesso na prevenção de fatalidades internas. Seu potente sistema de defesa "Cúpula de Ferro" abateu inúmeros foguetes do Hamas, reduzindo a pouquíssimas as vítimas israelenses durante os três últimos conflitos contra o grupo islâmico. Já o ataque do Estado judeu é intenso e deixa centenas de vítimas - muitas delas civis - do lado palestino, o que pesa negativamente na opinião pública interna e internacional.
Muitos acreditam que o Hamas pouco se esforça em não provocar Israel. A
opinião pública importaria menos na Faixa - que não é verdadeiramente uma
democracia - do que em Israel e é pouco provável um cenário em que o Hamas seja
derrubado pela população no momento.
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